Motoristas se arriscam para desviar dos buracos na BR 316 entre Santa Inês, Bom Jardim e Zé Doca

 

Viagens na BR-316 têm preocupado motoristas nos vários trechos da rodovia que cortam o Maranhão, sem manutenção alguma há alguns anos e abandonada pelo Governo Federal no estado, a situação fica preocupante com a aproximação do período chuvoso onde o quadro pode se agravar, aumentando a quantidade de buracos e aumentando o prejuízo dos motoristas.

É rotineiro os acidentes na rodovia, desde o pneu furado ao tombamento de caminhões, só no ultimo mês dezenas de veículos tiveram algum problema e duas carretas tombaram. Com a situação critica, pais de famílias no trecho que corta Santa Inês a Zé Doca tentam ganhar algum trocado, tampando buracos, esperando gorjeta dos motoristas.

A situação é preocupante, motoristas temem até pela intrafegabilidade da Rodovia, o taxista Antônio da Costa, diz que um trajeto que ele gastava de 30 minutos de Santa Inês a Zé Doca, hoje gasta 1h e 20, “E se chegar o inverno isso aqui vai ficar intransitável” Afirma

Já o taxista de Bom Jardim “Butika” disse em reportagem na TV remanso que por conta da estrada ruim está sendo necessária manutenção no seu veiculo quase todo o mês.  “Não tem condições de viajar, está complicado, pagamos impostos e a gente não ver o retorno” Afirma.

A situação da BR preocupa empresários do Maranhão, que convocou reunião com o DNIT na capital do estado, mas segundo o superintendente do Dnit no Maranhão, Glauco Henrique Silva os empresários podem ficar tranquilos que as rodovias federais que cortam o Maranhão estão com contratos de manutenção, conservação e de sinalização, sendo assim quando chegar o período chuvoso as estradas estarão em condições de trafegabilidade.

A afirmação causa estranheza, pois normalmente o período chuvoso inicia já no inicio de janeiro e até o momento, pelo menos por essas bandas do Vale do Pindaré não se vê nenhuma movimentação no que se diz respeito a manutenção da BR-316, enquanto isso, a estrada continua abandonada e quem paga o “pato” é a população.

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